Em que vejo escorrer incessantemente,
os grãos desta minha Ampulheta???
Bandeira!!!
Tu com medo de morrer,
deixastes ser enganado
e esquecestes de viver!!!
E tu Vinícius!!!
Ao ler teus versos de demasiado lirismo
Quase impossível não me emocionar
Com seu suave saudosismo..
Ah!!!
Todas as mais variadas campanhas publicitárias,
Tentam me iludir com a felicidade – produto,
Pra que o meu tempo incomprável,
Acabe disperdiçando em absoluto.
Como viver apaixonando-me a cada dia pelo presente??
Falta um sentido, uma essência para o Carpe Diem.
São poucos aqueles que descobriram a breviedade,
E da vida, a sua singularidade.
E também os que estão acordados,
Procuram e passam a vida disperdiçando o seu tempo.
E na dinâmica de um tempo que passa,
Sonho me vendo, vivendo, estático.
Tu!!! Oh grande antagonista da história!!!!
Vilão que nos escraviza.
Quem é capaz de te deter??
Tu, entediante algoz.
Convivo contigo,
Não te endemonizo,
Porque a esse ponto preciso de amigos,
Estando aqui, aspirante a defunto,
Espero ao menos de ti herdar o Paraíso.
Vitor
A gente inventa e reinventa o tempo
A gente humanos colocamos nele tudo
As coisas do passado, presente e futuro
Que coisa linda é essa chamada tempo
Que contém as coisas que lembramos mais
Que contém as coisas que lembramos mais
Vitor
O último verso era no futuro. ficou igual o penúltimo. Mas tudo bem… Ficou legal assim também. =]
Anonymous
Puxa você engana bem! Quem te vê passar por aí alegre sorridente leva um susto ao ler este poema: triste, pessimista, mas lindo e mto profundo!
Adorei! Muito bom! Mas fiquei surpresa! mesmo!
Esses desabafos que jorram direto da alma, sem maior intermediação da razão, revoltados, tristes, desiludidos, apaixonados, raivosos e (por que não?) esparançosos costumam ser nossas criações mais brilhantes (pelo menos para mim é assim). Parabéns! Adorei! Muito foda mesmo! Bjo… Clara