O momento presente sempre foi uma obsessão para mim e para o outro. Queremos viver o AGORA. Diferente é só a necessidade de satisfazer-me instantaneamente. Prefiro lutar por algo eterno.
O que sempre me intrigou foi o fato de querer entender se existe a possibilidade de não projetar a felicidade, mas vivê-la todos os dias. Sendo que, ao me deitar, me questionando sobre se valera à pena viver o meu dia, não hesitasse em dizer: SIM, muito.
Correndo atrás dessa felicidade – utopia, entendi que existem muitas maneiras de chegar à felicidade, mas a mais acessível a todos é o Outro. No quanto vivemos pelas outras pessoas, conseguimos amá-las, despreocupando-nos da nossa felicidade e vivendo pela deles.
Cada vez mais percebo que essa é a melhor maneira de resolver os nossos problemas, sanar dúvidas, apaziguar questionamentos… é viver pelos Outros.
A nossa introspecção muitas vezes nos fecha nas nossas dificuldades e principalmente nos faz acreditar que somos capazes de resolvê-las, ou não reconhecemos que somos limitados por natureza, indiscriminadamente.
Quando nos lançamos nos problemas das outras pessoas, perdendo-nos nelas, compartilhando alegrias (e tristezas) é que encontramos sentido na vida. Percebemos as nossas capacidades e potencialidades… a dimensão do nosso amor.
O outro, um diamante… o único tesouro palpável nesse grande mar de ilusões em que vivemos, que transforma objetos em pessoas e pessoas em objeto.