Toda vez que, introspectivamente, procuro descobrir o que sinto, me dou conta de que a resposta não está dentro de mim. Tenho medo de acreditar.
Desta forma, coisas estranhas, pessoas, são colocadas para que possamos entender (novamente) que o grande segredo, que muitas vezes serve de farol para a resolução dos nossos problemas, está no Outro. No amor incondicional e atemporal àquele que está ao nosso lado.
A sociedade que nos impulsiona e nos constrange a refutar a dor, também ilude e faz com que achemos que sofrendo, estamos perdendo a chance de sermos felizes.
Assim, o medo de acreditar em mim mesmo, de estar me enganando, ou vivendo mentiras, sufoca e me impossibilita de sair do ciclo “egocentrista” em que muitas vezes me encontro.
“O medo é um sentimento que é um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente.”
Quando sentimos medo é porque não acreditamos que existe Algo além das nossas possibilidades. Um Observador que nos guia para que possamos permanecer no caminho que nos leva a Felicidade.
Sentir medo é estar prostrado em frente a um muro enorme, que esconde o Paraíso do outro lado, mas que deve ser superado, por nós mesmos, mas com a ajuda desses “pezinhos” que se colocam diante de nós, cotidianamente.