Month: March 2007 Page 1 of 5

Vero sì

Vero sì
Certo che vivere l’esperienza di morire per l’altro sembra qualcosa nobile, grande. Però, non è nel Sì dato in questi momenti che trovo la vera potenza. Cerco sempre di chiedere la forza per non dimenticare i momenti di Luce, dove c’era la certezza che non mi stavo deviando del mio raggio verso il Sole.È nel primo e vero Sì che trovo la mia forza per continuare a camminare e d’essere fedele. In quella sensazione d’infinito, incommensurabile, che rimane per sempre nel cuore, di quei minuti, forse secondi, che ero convinto della Sua presenza.

Quando mi ritengo e rimango in ciò, non ho paura di superare gli infiniti ostacoli che mi appaiono sempre di più.

Così, l’amare trova senso giustamente perché è coinvolto dalla Sua volontà.

Soffrire trova senso perché è un passo sicuro verso gli altri, verso Lui ed un profondo uscire da me stesso.

Allora… dire No, ogni giorno, alle tentazione, ai miei limiti, miserie, per farmi essere guidato dal Padre, è quasi una conseguenza. Logica e chiara.Non perché sia facile (questo non è mai) ma perché sono No avvolti nel più profondo Si: vivere soltanto per “realizzare il mio ruolo, in questo assai bel gioco”.

Valter Hugo Muniz… por Clara Caldeira da Silva

Valter Hugo Muniz

“… There was a boy

A very strange, enchanted boy

…A little shy and sad of eye

But very wise was he…”

(Nature Boy – Eden Ahbez)

Nascer jornalista é difícil, mas crescer jornalista é possivel e de fato acontece. Valter Hugo Muniz Tenório Silva tem 23 anos e faz jornalismo na PUC – SP. Ele é uma dessas pessoas que tem o jornalismo quase como uma característica intrínseca. Desde pequeno a tendência se manifestou naturalmente nele quando, na escola, vibrava com as aulas de literatura e história. Os livros sempre foram seus companheiros, talvez pelo fato de sua mãe ser professora polivelente do ensino fundamental. E quem sabe o pai, que trabalha com informática, o tenha influenciado quanto ao caráter interativo e acelerado da profissão.

Dividindo seu dia entre as sete horas que passa em seu trabalho, na editora Análise que se localiza no centro da cidade e as horas restantes que passa na faculdade, Valter não deixa de lado seus projetos pessoais. Parece que ele atingiu seus objetivos de infância unindo a história – já que a editora em que trabalha se dedica à produção de anuários – à escrita – quando finalmente, nos finais de semana, se dedica às atividades da faculdade – mas para ele não é o suficiente. Valter ainda encontra tempo para a produção de seu boletim virtual, o Provocação. Com esta inicitiva ele conquistou liberdade para veicular suas opiniões, podendo fazê-las chegar aos olhos de outras pessoas. Seu blog também é mantido com o objetivo de estimular discussões e debates além de publicar é claro seus poemas e escritos de todas as naturezas.

O fato de Valter Ter optado pelo jornalismo encontra explicações também nas carreiras que seguem seus melhores amigos, todos voltados para as humanas, estudando publicidade, multimeios e relações internacionais. Ele também encontra em sua namorada, que faz relações públicas, correspondência quanto à área de atuação escolhida. Mas em casa a situação é diferente. Apesar de sua mãe ser professora e seu pai trabalhar com informática, as irmãs – sim porque ele tem duas – optaram por coisas bem diferentes. Uma faz moda e a outra é formada em enfermagem e quem sabe Valter, em busca da auto-afirmação como único homem entre os filhos, resolveu escolher algo que o diferenciasse de suas irmãs.

Quando o assunto é musica Valter prefere as internacionais. Ele sente em inglês, italiano, espanhol e escreve em portugues. Um garoto de diversas facetas, sem sombra de dúvida. A cada novo ângulo do qual o olhamos vemos um novo Valter e a cada novo Valter que vemos passamos a olhá-lo de outro ângulo. Sorridente, brincalhão, debochado, Valter é quase um menino, que esconde por detrás da alegria a idade que não aparenta ter. Inquieto, profundo, reflexivo, Valter é quase um poeta, que esconde por detrás da alegria a seriedade daqueles que não conseguem deixar de sofrer. “A very strange, enchanted boy”.

Clara Caldeira: construindo um mundo mais belo

Clara Caldeira

1 pessoa, 10 minutos de conversa, algumas palavras, que tentam definir: uma vida. Clara Joséphine Figueirdo Caldeira da Silva, ou só Clara Caldeira mesmo, tem 19 anos, francesa de nascimento, mas brasileira de registro. Ajudada pelo método construtivista de ensino, cresceu livre para traçar seus caminhos e realizar dois grandes sonhos: mudar o mundo e reavivar o jornal e a produtora do avô falecido.

Quando se olha para os belos olhos claros, penteado moderno, roupas estilo hippie, dificilmente percebe-se a pouca idade, ainda mais “disfarçada” pela maturidade e a transparência da jovem Clara Caldeira.

Nascida em Paris, fruto de um relacionamento entre dois arquitetos que migraram para França a fim de realizar estudos de pós – graduação, transferiu-se com seis meses para o Brasil, mais exatamente no bairro de Perdizes em São Paulo, onde vive até hoje.

Clara Caldeira teve o método construtivista do Colégio Vera Cruz como suporte para a formação da sua educação. A liberdade de construir o conhecimento foi importante para ela, que, ao aprender como se escreve um texto dissertativo na oitava série, entendeu que talvez seria o Jornalismo o caminho a seguir profissionalmente.

O falecido avô, jornalista, foi um dos grandes modelos para a Clara Caldeira. “Eu escrevia textos desde pequena e meu avô corrigia” – diz a jovem que também foi estimulada pela presença dos pais, que, apesar de arquitetos, escrevem muito bem. Ela, além do jornalismo, tem interesse pelas artes, o que ela mesma define como uma tendência à valorização da estética.

A jovem Clara Caldeira mora com a mãe e o irmão de 16 anos após a separação dos pais, que tem outro filho de três anos de um outro relacionamento. Trabalha há um mês em três publicações direcionadas da Editora Monte Castello e chegou a trabalhar na ong Cenpec em 2006, em que ela considera ter sido uma boa experiência.

Clara Caldeiraquer ser jornalista, pois acredita que escrever é um dos seus talentos. Que através da escrita pode realizar seus sonhos: mudar o mundo e reavivar a publicação “Jornal Verde” e a produtora Jaraguá Filmes, do seu falecido avô. Tem como objetivo escrever, preferencialmente em uma publicação mensal, sobre cinema ou política e quer aproveitar ao máximo as experiências de estágio para descobrir o que gosta.

Escalada: ultrapassando as barreiras para superar nossos limites

Escalada

Difícil mesmo é ultrapassar as barreiras, superar nossos limites, rumo a escalada do muro que nos leva ao diferente, mesmo que seja pelo bem dos outros. Em contrapartida, o papa Bento XVI disse certa vez: “O TUDO que se encontra em Deus é sempre imensamente maior do que aquilo que se deixa por Deus.”

Às vezes têm-se medo de acreditar que a dor é o passo imprescindível para o crescimento. Que é através dela que construímos uma felicidade verdadeira, a longo prazo.

A crise é sim um momento de questionarem-se valores, mas não de evidenciar o pessimismo, negativismo e sim vê-la como situação de decisão.

Em muitos relacionamentos são exigidos passos difíceis, tantas vezes aparentam impossíveis. As diferenças, quando demonstradas, exigem um esforço enorme para serem entendidas e superadas.

Ouvir, dialogar (diálogo é, etimologicamente, a busca conjunta de um conhecimento desconhecido) são atitudes necessárias para que se ultrapassem esses momentos de crise.

Porém, o que sustenta a vontade de “atravessar o muro”, e isso eu digo pessoalmente, é o amor que sentimos pelo outro. A preocupação em crescer juntos, em ser responsável pela felicidade, ajudando a pessoa amada a caminhar, tendo sempre uma grande misericórdia e paciência.

A partir dessas certezas os caminhos que se abrem são infinitos e, só assim, pode-se crescer juntos.

Bebida Púrpura: para mudar o mundo em doses homeopáticas

Bebida Púrpura

Aquela publicidade me causara certa impressão pois, como qualquer Jovem.com, sedento de mudanças, me senti de certa forma provocado a experimentar tal bebida. Naquele mesmo dia, depois da cansativa e entendiante jornada de trabalho, corri para o mercado para comprar a Bebida Púrpura. Acreditei que encontraria uma fila “vaticânica”, mas me assustei em ver que o mercado estava vazio.

Dirigi-me ao setor de bebidas e encontrei rapidamente aquilo que desejara durante todo o dia. A vontade era tão grande de beber que quase abri a garrafa sem pagar. Saindo do mercado, destampei rapidamente a garrafa, daquela que seria para mim a resposta a todos os meus anseios e bebi tudo num só gole. Afastando-a da boca, senti rapidamente algo estranho.

Admito que em algum lugar, talvez em um dos livros do Gaarder, havia ouvido falar da presença desta Bebida Púrpura, porém os sintomas que eu experimentava no momento eram opostos à aqueles conhecidos até então.

Senti as mais diversas dores que acredito existirem no mundo, em cada parte do meu corpo… fome nos pés, cansaço nos fios de cabelo e tantas outras que invadiram cada singular célula do meu corpo e por alguns segundos pareciam querer me assassinar. Claro que tudo durou pouco, mas quase não consegui me manter em pé depois do que acontecera. Posterior àqueles momentos de inconsciência, quis relacionar as conseqüências de ter experimentado a Bebida Púrpura, com a publicidade que eu vira apresentada no outdoor. Não cheguei a nenhuma conclusão.

Caminhando de retorno a minha casa vi um mendigo jogado no chão, cercado de pessoas que no ponto, esperavam o ônibus que tardava a chegar. Claramente não era a primeira vez que eu presenciava tal espetáculo, mas naquele momento algo me dizia de não permanecer passivo àquela situação.
Assim decidi ir ao encontro daquele pobre e o ajudei a levantar, coisa de demasiada insignificância, mas que até o momento passava coadjuvante ao transcorrer cotidiano da minha semana. Também perguntei o nome dele e descobrindo que ele não comia a quase três dias, resolvi dar o croissant que tinha guardado para o dia posterior. Continuei o caminho de retorno e entrando no meu condomínio fui acolhido por uma careta do porteiro, que parecia expulsar-me do meu próprio condomínio. Retribuí surpreendentemente com um sorriso, verdadeiro, e isso provocou certo espanto do mesmo.
Chegando em casa uma grande confusão… enquanto meus pais brigavam por causa da triste situação econômica que estamos atravessando, minhas irmãs esbofeteavam-se paralelamente, pelo controle da televisão. Inconscientemente passei diante de todos e fui para o meu quarto, deixei a mochila e entrei na cozinha pra ver se tinha algo pra comer… Ao entrar percebi uma enorme pilha de louças sujas e quase que instantaneamente arregacei as mangas e comecei a fazer algo que nunca havia feito na minha vida: Lavar os pratos. Terminando, tomei um banho e estando cansado fui para cama dormir.
Deitei, fechei os olhos e senti uma felicidade misteriosa. Nunca havia me sentido com tal plenitude… e porque?? No mesmo instante me lembrei daquilo que o slogan publicitário havia proposto, sorri comigo mesmo, virei me bruços e dormi, esperando que a Bebida Púrpura superasse a Coca-Cola em vendas.

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