Month: February 2007

Inspiração Divina: solução para as mais simplórias às pedantes ideias

Inspiração Divina

Ás vezes fico pensando em assuntos interessantes para desenvolver meus pensamentos, uma inspiração divina para as mais simplórias às extremamente pedantes ideias. Mas entendo que não é a minha capacidade de transcorrer e vivificar palavras que tornam as dissertações interessantes, mas Aquele momento, segundos, minutos, em que uma luz, um raio de inspiração invade, preenche e faz regurgitar aquilo de mais profundo que existe em mim.

Nesses anos em que procuro discorrer palavras que expressem um pouco daquilo que tenho e que sou, percebo que no final, somos escravos dessa inspiração, inconstante e imprevisível.

Mas… o esforço e a vontade de exprimir algo verdadeiro e belo me impulsiona a não ser… e ser… pois é sobretudo a partir dessa medida que consigo dar algo de novo, escrever algo que interesse e ajude as pessoas a entender que diante dos mais variados caminhos e da liberdade de escolha, podemos SEMPRE recomeçar e ao lado do Pai.. caminhar…

Papel branco

Papel

Pego uma folha de papel em branco…

Um universo A4 pra ser preenchido com as sugestões dos meus pensamentos, que espelham sonhos, desejos, meu mundo.

Escolho a cor… verde, vermelho, amarelo… não…. AZUL, a minha cor preferida.

Desenho uma casa. Um retângulo com um trapézio, a porta e a janela aberta, com vista pras montanhas.

Do lado de fora uma bela família, o cão e seu osso, uma macieira abundante e o sol, com seus longos raios, sorrindo entre as montanhas, se despedindo do dia.

Acabo o desenho e tenho a sensação de ter expressado aquilo que tem sido a minha vida.

Fazer aquilo que eu gosto, construir meus sonhos e sabendo que o Sol está sempre lá, sorrindo para mim.

Alguns dizem que fantasio demais a minha vida e outros se incomodam, pois tudo que faço parece sempre tão grande, tão fantástico.

Contudo… o que entendi vivendo, foi que a vida quem faz somos nós.

Façamos-la aquilo que os nossos sonhos sugerem, descubramos o valor da dor e a importância de amá-la tanto quanto a alegria, sejamos realmente livres, sem condicionamentos, sem achar que ser livre é fazer o que todos fazem, mas construindo a nossa própria experiência.

O papel está em branco, as canetas disponíveis, agora cabe ao artista que existe dentro de nós exprimir o que a inspiração nos sugere.

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