Quando mais queremos ser amados é que precisamos amar, dilatar nosso coração e ir de encontro aos outros, sendo dom de si mesmo.
O amor (Ágape) tem uma dinâmica diferente daquela que estamos habituados a assumir, é algo muito mais trabalhoso e edificante do que aquilo que os meios de comunicação e a publicidade procuram nos apresentar.
Amar é muito mais DAR que RECEBER, é descobrir a felicidade no outro.
Vivendo momentos de solidão e carência, nos vemos passíveis de perder o respeito pelo nosso próprio corpo, de nos sujeitarmos a relacionamentos, momentos de um prazer instantâneo, intenso, mas que passa na mesma velocidade e cria um vazio ainda maior.
Nossas potencialidades estão justamente no fato de poder dilatar nosso coração em relação às pessoas: amigos, colegas de trabalho, família…
Estar fechado e centrado em si mesmo nos faz limitados, não nos deixa crescer e ver o mundo com olhos divinos.
O Próximo, que os cristãos deveriam amar (não só teorizar), é justamente essa pessoa que Deus colocou ao nosso lado para nos ajudar e incentivar a construir uma existência, que supere os limites do nosso Eu.