Depois do enforcamento brutal do ex líder iraquiano Saddam Hussein a sociedade novamente refletiu sobre as execuções sem ou com concessões.
No advento do Natal de 2006 outra morte gerou discussão no mundo. A eutanásia aplicada pelo médico italiano em um paciente que estava “vegetando” por muitos anos e a resposta do Vaticano vetando o enterro religioso do mesmo, nos faz pensar sobre o poder que o Estado ou indivíduos têm de tirar a vida de cidadãos, ou a própria vida.
Existem centenas de casos comprovados de execuções provas suficientes, mas o desejo de vingança, ou melhor, acerto de contas, contribui no contínuo ciclo de intolerância, que permanece através da nossa omissão diante dos acontecimentos.
A sociedade aprova atos como este, no qual a vida adquire “valor de troca”, produto que pode ser aproveitado e descartado de acordo com a necessidade… é o ápice do capitalismo selvagem.
Imersos nessa realidade cada vez mais desesperadora é sempre difícil acreditar que o Amor pode fazer algo, mas só ele pode salvar o mundo.
Quando se ama e esse amor entra nas pessoas se constrói já um mundo novo, pois se descobre o outro e se entende que a nossa força está nessa união gerada.
Amar, o amor, é a única maneira de salvar o mundo e fazer com que a sociedade se dê conta da impossibilidade de manipular as vidas, de que nada é nosso e por isso não podemos fazer usufruto do que somos de forma depreciativa.
Descobrir COMO amar é o maior desafio…. Em cada momento surgem inúmeras oportunidades de viver pelas outras pessoas, de ajudar, com atos ou pensamentos, orações… Quanto mais somos oportunistas, mais poderemos contemplar esse Novo Mundo.