Nunca na minha vida dei respaldo para clichês sentimentalistas ou ditados exageradamente simplistas a respeitos dos sentimentos, tipo “Siga seu coração”. Porém, tenho que admitir, essa simplicidade toca levemente os relacionamentos que construímos.
Esse coração que intitula a reflexão que proponho e que para os católicos, como eu, se chama Espírito Santo, é sempre um guia na constante busca pela felicidade. Mas será que esse impulso interior é realmente algo verdadeiro??
A primeira (e única) vez que me apaixonei de verdade, sentia essa “voz” dentro de mim com certa constância.
Mesmo não havendo a oportunidade de estar com a garota que amava não conseguia trair aquilo que meu coração exigia… tinha que ser coerente com os meus sentimentos. Se não fosse para estar com ela, era melhor estar sozinho e assim passei alguns anos (sofridos) até que hoje estamos finalmente juntos.
Dessa experiência entendi que mais do que toda essa felicidade recompensadora, o esperar e, sobretudo, ser coerente com aquilo que sentia, trabalhou em cada um de nós as dúvidas para que fosse possível estarmos hoje juntos.
Mas, enfim, só queria mesmo ilustrar alguns dos meus devaneios a respeito da felicidade.
Percebo que somos felizes quando nos damos conta da nossa capacidade de gerar essa ansiada felicidade.
O Outro é sempre a unidade de medida.