Uma alegria imensa tem invadido ultimamente o meu coração. Uma felicidade profunda por poder fazer parte deste Grande Jogo e ser mais uma peça que se deixa conduzir no Tabuleiro. Pode ser que eu esteja a redescobrir o óbvio. Mas, toda vez que tenho ido ao Seu encontro mesmo não estando fisicamente pleno, essa alegria parece querer transbordar. É nesses momentos que reencontro as minhas certezas, que se dissipam as complexidades que intermitentemente me atrapalham a viver amando.
Buscando uma resposta para todo esse bem estar descubro a morte… e morrer me faz feliz.
Às vezes me vejo tão apaixonado, querendo redescobrir a vida, que acredito que não vou viver muito. Vou morrer jovem. Nascemos para morrer. “Se alguém quiser me seguir, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. Pois o que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas o que perder sua vida por amor de mim e do Evangelho, salvá-la-á. Pois de que aproveitará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma” (Mateus, XVI; 24 a 26)
Intelectualmente, agora, entendo o porquê dessa Luz que não tem me deixado em nenhum momento.
Esse meu desejo de entregar tudo, o que tenho e o que sou, me sustenta, conduz.
Que eu morra sempre Senhor, em cada momento,
para que o meu olhar não se perca,
quando guiado pelo firmamento.
Bernadete Madureira de Faria
Oi,Valter,
Parabéns por este amor à Vida é por isso que Ele se faz presente tão concretamente na sua vida e consequentimente na nossa também pois você nos faz participar deste dom de Deus.
Obrigadíssima pela sua fidelidade!
Estou contigo neste “Morrer a mim mesma para dar mais espaço a Ele”. É uma alegria sem fim não é mesmo?
Abraço!
Berna