Teoria das Exigências (escrito em 1999)

Certamente não existe uma fórmula para um relacionamento IDEAL, porque as pessoas são muito diferentes e por isso essa teoria não passa de uma “formalização de pensamentos”.

Quero com Ela, despertar o senso crítico e propor uma reflexão para as pessoas que vem mantendo relacionamentos que não proporcionam uma felicidade mútua ,mas principalmente torná-la uma meditação que mais do que nunca, nos impulsione na busca de relacionamentos plenamente SOBRENATURAIS.

Teoria das Exigências – Edited

O clamor de uma nova postura

 

O ser humano tem inserido dentro de si, desejos, vontades, exigências.

Consciente ou inconscientemente vivemos procurando meios para conquistar e satisfazer nossos anseios.

Assim sendo, acabamos traçando nossos caminhos e até mesmo “metodificando posturas” decorrente das experiências acumuladas em nossa vida.

Existem pessoas que aprendem com os seus erros e crescem. Outras… Acomodam-se.

Um relacionamento verdadeiro talvez seja a grande exigência dos jovens do mundo globalizado. Neste mundo tudo leva ao descompromisso, mas é perceptível, mesmo que no profundo de cada um deles, um desejo em comum de mudança. Porém, não sabemos o que realmente esperamos, numa confusão de vontades e objetivos que traçamos, em especial, nesse período da juventude.

Faculdade, amigos, família, Deus, namorada… Coisas igualmente importantes, mas que, de acordo com o momento, tem relevância maior ou menor.

Assim surgiram as Prioridades, que como o nome já diz, são os objetivos pessoais que, evidenciados, influenciam diretamente as atitudes do Momento Presente. As mesmas, variam de pessoa para pessoa e de acordo com as diferentes fases da vida.

Por exemplo: Alguém que tem cinco anos possui poucas prioridades e talvez a maior delas seja Brincar. Pelo contrário, uma pessoa com 16 anos, já possui uma maior diversidade de prioridades. Nesta faixa etária as responsabilidades começam a surgir e isso também é um agente influenciável. Enquanto uns começam a valorizar as amizades e dedicar essa fase da vida á elas, outros passam a se preocupar com a escola, visando a faculdade, ou os dois ao mesmo tempo.

Um último exemplo é alguém com seus 20 anos ou mais, pois, além das responsabilidades que aumentam gradualmente, passa-se a ser necessário assumir compromissos sérios, como trabalho, e que influenciam na vida dessa pessoa.

Esses três exemplos solidificam a idéia da diversidade entre as pessoas, mas principalmente ENTRE as faixas etárias e por isso deve-se ter a sapiência de que, por mais madura que uma pessoa pareça ser, a diferença de idade proporciona uma maior ou menor diversidade de PRIORIDADES.

Nunca se pode exigir que um adolescente dê prioridade a uma experiência de namoro séria e compromissada, pois sua vida em geral tem um outro padrão destas mesmas prioridades, ao contrário de alguém que passa dos 20 anos e leva (ou tenta levar) os compromissos com seriedade almejando um relacionamento da mesma forma.

Nestes momentos as prioridades e as exigências podem parecem uma coisa só, por isso é preciso saber discernir que, enquanto falamos de Pessoas, podemos compará-las de acordo com uma ou outra prioridade, mas quando falamos de um relacionamento, o namoro deve ser a prioridade (não a única), tanto para nós quanto para a (o) “Escolhida” (o) e as exigências devem ser o que consideramos importante na outra pessoa, para que façamos uma boa experiência.

Então… Após essa certeza pessoal de que “eu quero namorar” e da conquista da Compatibilidade de Prioridades (desejo em comum de começar um relacionamento específico), é preciso descobrir algo muito importante que é a COMPATIBILIDADE de Exigências.

Para que isso ocorra, antes de tudo, é importante o autoquestionamento sobre as nossas exigências pessoais em um relacionamento, pois ele é um grande guia e através do mesmo podem surgir “atalhos” para a conquista do estimado relacionamento.

Pessoalmente descobri uma regra universal, ou seja, apesar da importância singular que a mesma tem para mim, penso que ela é a BASE para qualquer tipo de relacionamento. A “regra” ( ou a primeira exigência) é o RESPEITO, ou se for possível, a ADMIRAÇÃO às prioridades pessoais do Outro.

Exemplificando, pode-se dizer que cada indivíduo tem as suas prioridades e que podem ser: DEUS, FAMÍLIA, AMIGOS e etc. Á (O) “escolhida(o)” precisa ao menos RESPEITAR essas prioridades individuais, pois sem elas não se existe. Por isso, é bom ficarmos atentos pois, se algum dia estivermos simplesmente “descartando” os aspectos “individuais” das nossas vidas em algum relacionamento, podemos estar deixando-nos levar pelo HUMANO das pessoas.

Uma outra “regra” é a TRANSPARÊNCIA de IDÉIAS E ATITUDES.

Para que vocês entendam, posso citar como exemplo alguém que não gosta do que a namorada (o) pensa ou fala e não diz NADA.

Como ela(e) vai adivinhar o que você pensa sobre o que a (o) mesma (o) está falando ou fazendo, se o(a) companheiro(a) não diz nada???? IMPOSSÍVEL.

Isso deixa clara a importância desta transparência e do diálogo para que se aprenda a conviver com as diferenças existentes em qualquer relacionamento.

Sabe-se que essas são duas exigências extintas no Mundo de hoje, mas deve-se lutar pela valorização dos relacionamentos tão banalizados atualmente.

Enfim, esses são os pontos que precisam ser levados em conta para se ter um relacionamento que pelo menos em INTENSÃO, seja correto: Encontrar alguém com a prioridade Namoro e com as exigências compatíveis. Não se pode estipular uma IDADE para começar a namorar, porém, para fazer com que esta experiência valha á pena, é preciso ter o NAMORO como uma das prioridades (no momento presente) e que ao menos se saiba respeitar as prioridades da outra pessoa.
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